4 de jul. de 2013

Drakon


    Ele é capaz de transformar desafio em desejo? Drakon Lyonedes tinha tudo: poder, riqueza, sensualidade.
     E as mulheres aos seus pés! Até a bela Gemini Barholomew invadir sua vida e enfrentá-lo a fim de impedi-lo de levar adiante seus planos de transformar o bar da família dela em um hotel.
      Drakon fica fascinado com sua atitude. Mas um problema. Ele nunca assume relacionamentos de longo prazo. E Gemini é uma mulher que certamente tem em vista mais que sexo casual...
       Por isso, ela aceitará o desafio de domá-lo. Mas quem sairá vencedor nesta batalha?
       _ Quem é ela?- perguntou Markos.
     Drakon telefonara para o escritório do primo, Markos, alguns minutos antes e no momento se, encontrava em um dos vários aposentos do apartamento de cobertura no décimo terceiro andar do edifício Lyonedes, no centro de Londres, onde ficava sempre que vinha a trabalho da empresa em Nova York.
    É claro que Markos preferia morar longe do local onde trabalhava todos os dias.
   A atenção de Drakon estava concentrada na tela em preto e branco de um dos vários monitores de segurança à frente dele.
   Ele observava a jovem que andava de um lado para outro, sem descanso, na sala para onde fora encaminhada minutos antes por Max Stanford, o chefe da segurança, após causar distúrbios na recepção do térreo.
   Era alta e esbelta, a blusa escura que vestia... possivelmente preta ou marrom... Delineava os seios pequenos, enquanto a calça jeans justa revelava as pernas longas.
    Talvez tivesse cerca, de vinte e cinco anos, e os cabelos lisos alcançavam os ombros... seriam loiros?
   O rosto era de uma beleza de tirar o fôlego: em formato de coração e dominado por olhos claros. Verdes? Azuis? Raio de tela preta e branca! Ela tinha um nariz pequeno e lábios sensuais.
    Drakon fitou Markos, que viera se postar ao lado dele. A semelhança de família e o sangue grego eram evidentes nas feições fortes e na pele morena de ambos.
    Os dois tinham cabelos negros e mais de 1,80 de altura, sendo que, com 34 anos Markos era; dois anos mais novo do que Drakon.
    _ Não tenho certeza _
respondeu Drakon. _ Max telefonou há alguns minutos e me perguntou o que eu queria que ele fizesse com ela - continuou. _ Parece que quando a tirou da recepção ela apenas revelou que o sobrenome dela é Bartholomew e que não sairá do edifício até ter falado comigo ou com você... mas de preferência comigo _ acrescentou com secura.
    Markos arregalou os olhos.
    _ Acha que ela tem algum parentesco com Miles Bartholomew?
    _ Pode ser filha dele.
   Drakon encontrara Miles várias vezes antes de ele falecer em um desastre de carro havia seis meses, e, sem dúvida, existia uma semelhança física entre Miles e aquela jovem na tela.
    _ O que acha que ela quer? _ perguntou Markos com curiosidade.
    Os olhos escuros de Drakon se estreitava enquanto fitava a mulher impaciente, que andava de um lado para o outro, e ele apertou os lábios de maneira misteriosa.
    _ Não faço a menor ideia. Mas quero descobrir.
    Markos arqueou as sombrancelhas.
    _ Pretende conversar com ela pessoalmente?
    Drakon sorriu sem humor diante da surpresa do primo.
   _ Pedi que Max à trouxesse até aqui dentro de dez minutos. Espero que ela não tenha feito um buraco naquele tapete caro até lá. Markos parecia pensativo.
   _ Tem certeza de que é uma boa ideia diante de nossa relação com a jovem e bela viúva Bartholomew?
   Drakon se virou de costas deliberadamente para a tela.
   _ A alternativa de Max era prendê-la por intromissão e distúrbio da paz. Isso iria garantir uma publicidade indesejada para a Lyonedes Enterprises e, pior ainda, ter um efeito negativo no nosso relacionamento com Angela Bartholomew.
   _ Tem razão _ concordou o primo. _ Mas não estaremos abrindo um precedente diante dessa chantagem emocional.

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