A rosa azul, ela floresce em campos muito longiquos, onde o homem não pode alcançá-la. Sob o orvalho da noite ela chora suas alegrias, suas tristezas que o clima lhe oferece, pois sabe que um dia, será descoberta e retirada do seu meio, de onde jamais poderia sair.
Ela brilha ao anoitecer mostrando toda sua beleza e sensibilidade interior e principalmente a exterior que ofusca a visão de quem a olha; as gotículas que a envolve diz que sua supremacia está estabelecida e confirmada diante de todas as espécies, pois ela é única, sua perfeição na cor é algo sobrenatural aos olhos de quem a vê!
A natureza sempre oferece o esplendor do impossível aos olhos daqueles que a contempla.
O formato de cada pétala é como uma escultura montada com tal perfeição que nenhum ser humano seria capaz de criar. O perfume que exala é sem igual, transporta-se através do vento levando-o a distâncias longas para se propagar a todos que possam senti-lo.
A rosa azul tão sublime e ao mesmo tempo tão simples diante de sua raridade e muitas vezes não há ninguém para admirá-la e perguntar: como essa beleza veio parar aqui? Os olhos do homem não está preparados para enxergar o que está a sua volta, isso entristece muito a natureza porque ela existe para ser contemplada em toda sua plenitude; suas cores, cheiros, formas, cada uma modelada de acordo com suas características: umas frágeis outras austeras mas todas com a mesma finalidade embelezar, alegrar e harmonizar não só os ambientes, porém vidas também.
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