3 de dez. de 2012



    Em mil novecentos e onze, Esme partiu a perna, depois de cair de uma árvore que havia escalado. A família dela vivia numa fazenda nos arredores de Columbus. O médico da localidade estava fora e já estava escuro quando eles chegaram no pequeno hospital de Columbus. O Dr. Carlisle tratou dela. Aquele foi o último mês dele na cidade. Ela nunca esqueceu a experiência. Esme foi a última entre suas amigas a se casar. Pensava em mudar-se para o oeste para ser professora de uma escola, mas o pai achava que uma moça descente não podia viver sozinha no meio de florestas. O filho de um amigo da família, um homem com bons prospectos, queria casar-se com ela, e seu pai a pressionou a aceitar. Ela era indiferente a Charles Evenson, mas não se opós a ele. Casou-se em mil novecentos e dezessete, com vinte e dois anos, e rapidamente descobriu que essa havia sido uma má decisão. Charles era diferente em público do que era na vida privada; ele abusava de Esme. Os pais dela a aconselharam a ser uma boa esposa e ficar calada. Seu marido foi convocado para lutar na primeira guerra mundial e isso foi um enorme alivio para ela. Quando ele voltou, em mil novecentos e dezenove foi um terror. Pouco depois de seu retorno, Esme descobriu que estava grávida. A gravidez foi a desculpa de Esme para fugir. Ela não podia deixar uma criança nascer naquela casa. Fugiu em mil  novecentos e vinte pra ir morar com um primo de segundo grau em milwaukee, e depois escapou mais para o norte quando seus pais descobriram onde ela estava. Disfarçou-se facilmente, fingindo ser uma das viúvas da guerra, ensinou numa escola de uma pequena comunidade em Ashland. Quando o bebê dela morreu , em mil novecentos e vinte e um, apenas alguns dias depois de seu nascimento por causa de uma infecção pulmonar, ela não tinha mais nada a perder. Ela não fazia ideia de que Carlisle estava trabalhando no pequeno hospital de Ashland quando ela pulou de um precipício da cidade numa tentativa falhada de suicídio. Carlisle lembrou-se dela como sendo a menina alegre que ela era aos dezesseis anos. Ele não queria que Esme morresse, então salvou-a, transformando-a em vampira. Quando ela abriu os olhos, sentindo toda aquela dor, e viu o rosto que ela não havia esquecido e pelo qual estava apaixonada durante toda uma década, ela ficou aliviada. Ela não ficou realmente muito aborrecida em descobrir que era uma vampira, mas não aceitou as coisas tão bem quanto Emmett. Mesmo assim, ela estava feliz em poder ficar com o homem/vampiro dos seus sonhos. Ela sempre teve um instinto maternal, e, sendo a mais velha fisicamente entre os Cullen, ela se envolveu no papel de mãe.

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