Anjo ou demônio?
Quem é esse homem que consegue unir beleza exterior e interior num único corpo? Por que será, que somos capazes de compreender um personagem e não àqueles que estão à nossa volta, ou mais próximo como um namorado ou marido?
Talvez, o que nos encanta tanto em Edward seja sua capacidade de amar, tão verdadeiramente, que dói descobrir o quanto somos fracos. Será que é necessário vivermos cem anos, ver todos que amamos morrer? Cem anos para cultivar a paciência e adquirir a compreensão sobre a alma humana, para então podermos realmente nos entregar ao amor?
Sonhamos tanto com esse amor perfeito, essa alma gêmea, que procuramos pela vida a fora preencher essa ausência, esse buraco no peito, que não sabemos como explicar. Só o que sabemos é que sentimos muitas vezes, melancolia inexplicável e então, quando os mestres na arte de encantar e fascinar com seus efeitos especiais, músicas feitas para àquele beijo, entre tantos outros, nos reportamos para esse mundo imaginário que nos imobiliza e conduz para dentro da história.
Edward é retratado como um anjo perfeito, lindo, forte, inteligente, carismático, bondoso, corajoso, protetor e ainda... com aroma delicadamente adocicado. Mas ele se vê como um ser forte, assustador, inteligente e perigoso mesmo transfigurado num ser belo, quando aborrecido em sua camuflagem mostra todo seu horror...exterior e interior.
Quando Bella conseguiu tirar a máscara de Edward foi quando ele mais se empenhou em mostrar toda a beleza lapidada e guardada por tanto tempo.
Por isso, como diz a própria Bella -"...não preciso de paraíso...", porque caindo a máscara "o leão se apaixonou pelo cordeiro...".
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