Primeira semana de outono do ano de dois mil e treze. Estou novamente sentada em um banco no terminal de ônibus, ouvindo música enquanto espero; tomei aquele café no Expresso Café.
Sinto que o vento está tomando outro rumo, acredito que é devido a estação em que nos encontramos; ela representa a renovação da natureza e do ser humano também, pois é ela que faz as folhas caírem para novas resolverem.
O vento está mais frio do que de costume. Minha alma está um tanto nostálgica nesse dia buscando questionamentos sobre tudo e ao mesmo tempo sobre nada, é algo que está incomodando lá no íntimo da alma. Olho ao redor observando todos e tudo, talvez procurando uma lógica para este sentimento tão estranho que acomete todos de vez em quando; talvez uma espécie de reflexão a respeito de tantas coisas que se passa em meu interior.
Gosto de me sentar naquele local e olhar os acontecimentos que se passam diante de meus olhos. o movimento das pessoas, do vento, dos meus pensamentos que muitas vezes pretende, quer e ultrapassam todas as expectativas do conhecimento, é uma força tão forte que me move a relatar o que antes estava escondido porque tudo estava em um compartimento que não conhecia. Hoje com essa habilidade livre, sou capaz de movimentar todos dentro da minha mente com atitude relevantes ao que cada um pede. É uma sensação agradável; é como se o universo conspirasse para que tudo venha a tona para que todos a minha volta possa ver também.
Os neurônios estão em ebulição total interagindo de todos os lados, querendo agarrar todas as possibilidades de conhecimentos que lhe são oferecidos a cada instante; essa força é cada vez maior, não é só física, mas sim mental; não conhecia tal força mas ela está dentro de cada um é só procurá-la, pois ela está lá esperando para sair e mostrar para o mundo que ela pode mudar a vida de um ser humano por completo ou ensiná-lo a viver melhor neste universo tão amplo onde habitamos.
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