6 de set. de 2012


"Ao longo da linha 
viemos para encontrar 
você disparou em si próprio"

  Sinto o dia largo em sua extensão como se estivesse inflando com muitos questionamentos, pensamentos e sentimentos batendo, rebatendo dentro de meu ser todos ao mesmo tempo, querendo acredito tomar posicionamento diante do papel que ficou em branco tantos séculos.
  Os conflitos estão se acomodando da melhor forma possível, cada um a seu destino pré-determinado, porque todos estavam juntos se misturando, causando muita confusão na minha vida.
  É estranho tudo isso, é como uma metamorfose de uma borboleta feia que está dentro de um casulo em forma de lagarta e um belo dia! Sai voando linda como nunca fora, mostrando sua beleza a todos.
  A borboleta todos veem, pois ela é bonita, possui habilidades maravilhosas como sugar o néctar de planta, espalhar o pólen, voar com um encanto sem igual!
  As pessoas não refletem que toda aquela beleza teve etapas, tudo começou com uma larva, depois uma lagarta e o resultado uma borboleta. A lagarta também tem seu papel no trajeto da vida, o processo é igual para todos, temos que crescer e saber da importância de cada um na humanidade, precisamos das lagartas e também das borboletas. A convivência é necessário e cabe a nós estarmos interagindo uns com os outros, aproveitar o aprender e colocar em prática durante a existência de cada um.
  É difícil saber que sempre fui uma lagarta, que não sabia de sua importância no meio em que vivo(ia) e que a qualquer momento poderia virar uma linda borboleta e voar em sua imaginação, em sua mente, em sua vida! Eu não sabia, não sentia que poderia ultrapassar a barreira do medo que me trancava literalmente dentro do casulo para que eu não visse, nem sentisse o prazer de voar, voar alto sentir o ar, a quentura do saber, saber esse que como lagarta não sabia ou não queria saber que existia.
  É comodo estar no casulo, só que lá dentro do ato de proteção não enxergava a luz do saber, ficava parada, inerte ao que se passava lá fora.
  Saber voar é muito bom! É expor tudo o que estava guardado, sem nunca mostrar nem para mim que la para os outros. Sou e estou sendo uma borboleta em liberdade para escrever, desenvolver e finalizar seu voo e aterrissar com segurança  onde quer que vá.
  O aprender é um voo que vai se aperfeiçoando a cada dia e quando eu acreditar que terminou ele se reinicia porque à algo novo a aprender e o ciclo vai se renovando o tempo todo.



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