Os membros do clã Egípcio, entre eles Amun, existiram como indivíduos por séculos antes dos Romenos chegarem ao poder. Depois que os Romenos começaram a crescer como clã e dominarem sua parte no mundo, vários vampiros solitários e casais se uniram para proteger seu domínio no Vale do Rio Nilo. Diferentemente dos Romenos, não formaram uma grande guarda de subordinados, nem tentaram destronar outros clãs. Semelhantes a eles, mantiveram muitos escravos humanos e viveram como deuses. E também, como não possuem dons psíquicos.
Os Egípcios e os Romenos coexistiam: eram cordiais uns com os outros, embora não fossem amigos. Se tivesse continuado a expansão do seu império os Romenos provavelmente teriam tentado dominar o clã Egípcio, que era muito menor . Antes que tivessem tempo de continuar em direção ao sul, porém os Volturi atacaram.
Um século mais tarde depois de terem vencido a guerra contra os Romenos, os Volturi seguiram em sua marcha contra outros clãs que viviam de modo ostensivo. O alvo seguinte foi o clã Egípcio. Mais uma vez, a tentativa inicial foi diplomática: Os Volturi enviaram emissários aos "deuses" Egípcios, explicando-lhes sua causa e pedindo obediência de maneira geral, os Egípcios ficaram furiosos e se recusaram a conceder aos Volturi qualquer poder sobre seu clã. Só uma dupla de Egípcio mudou de lado- Amun e Kebi. Amun sabia que se os Volturi conseguissem vencer os Romenos, o clã Egípcio, sendo pacífico seria presa fácil, ele estava certo: Os Egípcios foram totalmente dizimados em apenas cinco anos.
Amun tinha um instinto de sobrevivência muito forte, e estava disposto a se curvar aos Volturi, se isso o mantivesse vivo. Kebi seguiu sua escolha sem questioná-lo. Porém Amun vivia amargurado por ter de abrir mão de seu estilo de vida. Ele amava a idolatria, os imensos monumentos no deserto, e o excesso. Sabia que não poderia tramar contra os Volturi, porque Aro descobriria. Mas esperava que, com o tempo pudesse adquirir a força necessária para enfrentá-los. Ele havia aprendido os métodos dos Volturi, e procurava humanos e vampiros talentosos. Infelizmente para ele, Aro também tinha conhecimento dos seus verdadeiros desejos, mas julgou necessário deixa-lo sobreviver. No início como forma de exemplo a outros clãs, para que pudessem ter certeza de que sua oferta era verdadeira: Desde que seguissem as ordens dos Volturi, eles não seriam executados. Aro sempre o acompanhava com atenção e antecipava seus movimentos. Por isso, podia identificar indivíduos que Amun quisesse integrar a seu clã, os quais se tivessem um talento valioso eram antes convidados a fazer parte da guarda dos Volturi. As vezes, Aro chegava tarde demais. E Amun já tinha recrutado um bom soldado. Demetri foi uma dessas aquisições. Mas, com Chelse ao lado de Aro, não era difícil atrair indivíduos e afastá-los de Amun. Em muitos outros casos, Aro simplesmente acusava determinado clã de talentosos. Ele matava todos, exceto esse vampiro especial. Mas, por gostar de brincar com Amun, Aro não encerraria sua existência de jeito nenhum.
Ao longo dos séculos Amun desistiu de tentar criar a própria força de vampiros talentosos. Porém ao encontrar Benjamin- que quando humano fazia truques de "magia"nas ruas do Cairo- voltou a sonhar.
Tornou-se recluso e manteve Benjamin em absoluto segredo, evitando contato com qualquer vampiro ou humano que pudesse encontrar os Volturi. Ele tratava Benjamin como um filho, e este o via como pai- o único contratempo que enfrentaram nos primeiros anos de clã foi quando do breve afastamento de Benjamincom o intuito de criar sua companheira, contra a vontade de Amun. Quando voltou, Benjamin foi rapidamente perdoado sem que houvesse maiores consequências.
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